sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O que é Fissura labiopalatal?

Uma das anomalias craniofaciais mais freqüentes é a fissura de lábio e/ou palato, que ocorre em uma a cada 1.000 crianças nascidas no mundo.
No Brasil, há referência de que a cada 650 crianças nascidas uma é portadora de fissura labiopalatal. É no tratamento desta anomalia que o Centrinho/USP tem se especializado ao longo desses 35 anos de existência.

A filosofia de tratamento corretivo, integral e humanizado seguida à risca pela equipe interdisciplinar do Centrinho/USP é responsável pelo respeito e reconhecimento da comunidade científica
internacional, que já teve oportunidade de demonstrar isso, conferindo ao Hospital e a seus dirigentes prêmios e certificados.


O que é?
Trata-se de uma abertura na região do lábio e/ou palato, ocasionada pelo não fechamento destas estruturas, que ocorre entre a 4ª e a 12ª semana de gestação.

A
s fissuras podem ser unilaterais ou bilaterais e variam desde formas mais leves como cicatriz labial ou úvula bífida até formas mais graves como as fissuras completas de lábio e palato. Por vezes, podem ocorrer fissuras atípicas que envolvem outras áreas além do lábio superior e palato, como a região oral, nasal, ocular e craniana.

Causas
Muitos cientistas têm pesquisado sobre os fatores que podem provocar a fissura. A conclusão é de que a causa é multifatorial, ou seja, muitos fatores podem levar ao nascimento de uma pessoa fissurada.

Por vezes, uma combinação de fator genético e ambiental pode ser a causa da fissura. O fator genético envolve uma inter-relação de várias informações genéticas (genes) herdadas dos pais. Entre os fatores ambientais, o uso de álcool ou cigarros; a realização de raios X na região abdominal; a ingestão de medicamentos, como anti-convulsivantes ou corticóide, durante o primeiro trimestre gestacional também podem provocar a malformação do lábio e/ou do palato.

Incidência
No Brasil, a cada 650 crianças nascidas uma tem essa malformação. As fissuras labiais e labiopalatal são mais freqüentes no sexo masculino e as fissuras somente de palato ocorrem mais no sexo feminino.

A incidência cresce com a presença de familiares fissurados nas seguintes proporções:
pais normais = 0,1% de chance de ter um filho fissurado;
pais normais e um filho fissurado = 4,5% de chance de ter outro filho fissurado;
um dos pais e um filho fissurado = 15% de chance de ter outro filho fissurado.
Os pilares do tratamento
O tratamento das anomalias craniofaciais congênitas envolve diversas especialidades da saúde. No caso das fissuras labiopalatais, o tratamento baseia-se na Odontologia, tendo como ponto de equilíbrio a atuação da Cirurgia Plástica e da Fonoaudiologia. As demais especialidades funcionam como o fiel da balança.

Como tratar?
É importante que logo após o nascimento, os pais se informem sobre os cuidados com o filho fissurado, uma vez que se trata de um bebê com particularidades, principalmente, no que diz respeito à alimentação, pois seu lábio ou céu da boca são abertos. A mãe precisa saber como amamentar a criança sem que ela engasgue ou devolva o leite.

Para isso, é fundamental, num primeiro momento, conhecer o que é a fissura e saber que essa malformação tem tratamento. A equipe interdisciplinar do Centrinho/USP atua no sentido de integrar o paciente ao convívio normal.

Fique tranqüilo
Se você tem ou conhece alguém que tenha um bebê com fissura labiopalatal, fique tranqüilo: Há Tratamento!

Fonte: http://www.centrinho.usp.br/hospital/diversos/dest_fissura.html
   

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